Congresso elege nova direção da Fetquim e aprova plano de lutas
07 de Fevereiro de 2014
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Nova direção eleita: o coordenador da Fetquim, Raimundo Suzart (ao microfone), discursa no encerramento do Congresso ao lado da presidenta da...
Nova direção eleita: o coordenador da Fetquim, Raimundo Suzart (ao microfone), discursa no encerramento do Congresso ao lado da presidenta da CNQ-CUT, Lucineide Varjão
Após dois dias de intenso debate político, o 3º Congresso da Fetquim, realizado em 6 e 7 de fevereiro em Atibaia, São Paulo, elegeu a nova direção da entidade, compondo o Colegiado Executivo, Conselho Fiscal e seus respectivos suplentes, para o triênio 2014 – 2017.
Esta diretoria conta com a representação dos sete sindicatos filiados (ABC, São Paulo, Campinas, Osasco, Vinhedo, Jundiaí e São José dos Campos), numa composição consensual. Terá o desafio de conduzir as ações aprovadas durante o encontro. O coordenador político da Fetquim, Raimundo Suzart, reafirmou o espírito unitário da entidade e já convocou todos à luta, lembrando que dia 19 já será realizado um seminário da campanha salarial dos farmacêuticos.
Plano de Ação e de Lutas
O Congresso aprovou um conjunto de bandeiras que nortearão a ação da Fetquim no próximo período. Este plano tem como base a compreensão de que é necessário avançar na organização para ampliar a capacidade de mobilização, a fim de impedir o estabelecimento de propostas prejudiciais à classe trabalhadora. Este é o caso do projeto de lei que institucionaliza a terceirização, estimula a precarização e formas de exploração e pressão no trabalho, como o assédio moral e as práticas antissindicais.
O plano de lutas também visa a ampliação de direitos, como a melhora dos salários, redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, licença-maternidade de 180 dias, cesta básica gratuita e direito de informação sobre a utilização de nanotecnologia no processo produtivo.
Entre os itens do plano também estão a luta pela igualdade salarial entre homens e mulheres, pelo banimento de agrotóxicos já banidos em outros países, pelo fim do fator previdenciário e pelos 10% do PIB para a educação.
Veja como ficou a nova direção da Fetquim:
COLEGIADO EXECUTIVO
Raimundo Souza Suzart Lima - Coordenação Política
Arlei Medeiros da Mata - Coordenação da Secretaria Geral
Nilson Mendes da Silva - Coordenação de Administração e Finanças
Luiz Carlos Gomes - Secretaria de Assuntos Jurídicos
Norival Donizetti da Cunha - Secretaria de Comunicação
Francisco Sales Vieira- Secretaria de Formação Sindical
André Henrique Alves - Secretaria de Saúde e Condições de Trabalho
Danielle de Cássia Franco- Secretaria de Políticas Sociais
Erasmo Carlos Isabel - Secretaria de Relações Sindicais
Nilza Pereira de Almeida - Secretaria da Mulher Trabalhadora
Wellington Luiz Cabral - Secretaria de Meio Ambiente
Edmilson Carlos de Oliveira - Secretaria de Cultura
SUPLENTES DO COLEGIADO EXECUTIVO
Airton Cano
Leônidas Sampaio Ribeiro
Paulo Soares Correia
CONSELHO FISCAL
Jansen Nunes Rosa
Carlos Eduardo de Brito
Valdir Lourenço de Souza
SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL
Edilene Nascimento de Morais
Alessandra Rodrigues da Cruz
Claudinéia Bueno de Meira
Fetquim atua para reconhecimento de Confederação
Durante o 3º Congresso da Fetquim houve uma apresentação sobre o processo de reconhecimento da Confederação Nacional do Ramo Químico (CNRQ) na estrutura sindical oficial. O pedido teve entrada no Ministério do Trabalho no dia 3 de fevereiro, e a Fetquim é uma das entidades que endossam a solicitação, junto com a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e a Federação Química do Rio de Janeiro.
A entidade nacional até então reivindicada pela federação é a CNQ, uma organização interna à CUT que está presente em 16 dos 27 estados, com índice de sindicalização na base de 35% acima da média em relação a outras categorias. O desafio, portanto, é fazer essa força ser reconhecida com a criação da nova confederação.
A CNRQ iniciará com três entidades. Depois ampliará para outros setores. Enquanto isso, a CNQ se mantém como representante dos setores que ainda não integram a nova confederação. Quando a ampliação da CNRQ se efetivar, a ideia é realizar um congresso para a fusão das duas entidades.
A ação no ramo segue com os desafios de combate à precarização e à terceirização, fortalecimento da política de Redes de trabalhadores, orientação das campanhas salariais em todo o país, visando a igualdade e um acordo coletivo nacional, incentivo à formação sindical, solidariedade de classe e intercâmbio com organismos internacionais, e elaboração de políticas de saúde, condições de trabalho, meio ambiente e nas áreas de gênero, juventude e etnia.
Fonte e fotos: Fetquim.
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