Cutistas de SP discutem 2022 com Haddad e Luiz Marinho

[Com informações da FETQUIM]

Lideranças cutistas de São Paulo discutiram a mobilização das forças progressistas e da classe trabalhadora para as eleições gerais de 2022. O encontro, na sede do Sindicato dos Químicos de São Paulo, contou com as contribuições dos ex-ministros Fernando Haddad (Educação – Lula/Dilma) e Luiz Marinho (Trabalho/Previdência Social – Lula).

Presidente da CNQ-CUT, o companheiro Geralcino Teixeira participou da atividade, onde dialogou sobre a urgência na construção de um projeto de desenvolvimento industrial, pelo qual, necessariamente, passa o fortalecimento do Ramo Químico.

Conjuntura

Durante o debate “Os desafios do estado de São Paulo”, Haddad frisou que, no processo eleitoral que se aproxima, não estão em jogo apenas os quatro anos de governo. “É civilização contra barbárie”.

Ainda segundo o ex-ministro e ex-prefeito da maior capital brasileira, o Brasil viveu 12 anos em que os trabalhadores governaram o País, mostrando “como deveria ser”, referindo-se aos governos Lula e ao primeiro mandato da presidenta Dilma Rousseff.

“É um ponto fora da curva entre os 520 anos de história do Brasil e os 200 anos após a abolição da escravatura (...) Na quarta derrota, a extrema direita e a direita já apontaram a faca para nós", ilustrou Haddad.

A falta de compromisso dos que governam atualmente com a Constituição, com programas sociais e com os interesses da classe trabalhadora também foi destacada pelo ex-ministro, que advertiu: o ano de 2022 e as próximas eleições serão processos muito difíceis.

Principal ‘Campanha Salarial’

Para Luiz Marinho, "a principal campanha salarial ano que vem é derrotar a elite paulista brasileira nas eleições". "Entrem com determinação, pois temos que eleger a maior bancada nossa nesta eleição", afirmou.

Também participaram da mesa de abertura o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre; o presidente CUT-SP, Douglas Izzo; o coordenador geral dos Químicos São Paulo, Hélio Rodrigues; e a presidente da Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, Juvandia Moreira, entre outros e outras dirigente cutistas.