Petroleiros preparam greve no dia 11 de julho
08 de Julho de 2013
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Conselho Deliberativo da FUP indica que petroleiros parem no dia 11 e se somem aos atos conjuntos das centrais sindicais e movimentos...
Conselho Deliberativo da FUP indica que petroleiros parem no dia 11 e
se somem aos atos conjuntos das centrais sindicais e movimentos sociais
Os petroleiros irão parar suas atividades na quinta-feira, 11, Dia Nacional de Luta convocado por todas as centrais sindicais e movimentos sociais em defesa da democracia e dos direitos dos trabalhadores. O indicativo do Conselho Deliberativo da FUP é de que os sindicatos paralisem a categoria em todas as bases e disponibilizem ônibus para que os petroleiros participem ativamente das manifestações que tomarão as ruas do país no dia 11.
A orientação é de que os sindicatos dêem ênfase nessas mobilizações às duas bandeiras de luta que têm sido protagonizadas pela FUP nos debates com as centrais: a suspensão dos leilões de petróleo e a derrota do Projeto de Lei 4330 que, sob o pretexto de regulamentar a terceirização, ataca direitos e precariza ainda mais as relações de trabalho no Brasil. Além disso, na quarta-feira, 10, os sindicatos deverão enviar representações à Brasília para fortalecer a luta das centrais contra o PL 4330.
O Conselho Deliberativo da FUP é composto por um representante de cada sindicato filiado, além da direção executiva da Federação. A reunião foi realizada sexta-feira, 05, em Campinas, onde os dirigentes sindicais participaram sábado, 06, do ato político que marcou os 30 anos da histórica greve de julho de 1983, quando os petroleiros da Replan e da Rlam (Bahia) enfrentaram a ditadura e foram violentamente reprimidos.
Bandeiras do Dia Nacional de Luta:
• Contra o PL 4330, da “terceirização”, que retira direitos dos trabalhadores e precariza ainda mais as relações de trabalho no Brasil
• Suspensão dos leilões de petróleo
• Reforma política com plebiscito popular
• Reduções de tarifa do transporte sem qualquer corte dos gastos sociais
• 10% do orçamento da União para a saúde pública
• 10% do PIB para a educação pública
• Fim do fator previdenciário
• Redução da Jornada de Trabalho para 40 horas sem redução de salários
• Reforma Agrária
• Democratização dos meios de comunicação
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Foto: Samuel Tosta/FUP