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Ramo Químico de SP inicia mobilização pela Campanha Salarial 2021

13 de Setembro de 2021

Sindical

Pauta unificada da FETQUIM, filiada à CNQ/CUT, e da FEQUIMFAR/Força Sindical busca aumento real de 3% e renovação da Convenção Coletiva por mais 2 anos

Informar e mobilizar as trabalhadoras e os trabalhadores: essas são as principais tarefas do movimento sindical do ramo químico de São Paulo, de acordo com o coordenador político da FETQUIM, Airton Cano, após a entrega da pauta da Campanha Salarial ao patronato na última sexta-feira (10/09)

“A conjuntura é muito difícil. Mas nós consideramos que repor as grandes perdas do poder de compra das companheiras e dos companheiros é obrigação. Nós temos que resistir a qualquer tentativa de parcelamento da recomposição, como aconteceu entre 2016 e 2017 e não foi bom, e buscarmos o aumento real dos salários”, aponta o dirigente.

Na avaliação de Airton Cano, o fortalecimento junto às bases é fator importante para as mesas de negociações com as empresas, a fim de que as reivindicações da categoria sejam conquistadas.

Os químicos pleiteiam a reposição integral da inflação do ano (com projeção para 9% em novembro), mais aumento real de 3%, nos salários e nas demais cláusulas econômicas.

A pauta reivindica ainda reajuste de 10% no Piso Salarial e pagamento de PLR em valor equivalente a dois pisos já reajustados.

 

Convenção Coletiva

No que diz respeito às cláusulas sociais, o ramo químico busca a renovação, por mais dois anos, da Convenção Coletiva da categoria – considerada referência, com mais de 80 itens de proteção às trabalhadoras e aos trabalhadores.

 

Unificada

A pauta da Campanha Salarial foi, mais uma vez, construída de forma unificada entre a FETQUIM, filiàda à CNQ/CUT, e a FEQUIMFAR, filiada à Força Sindical.

“É importante porque fortalece o ramo químico, em vez de dividir a categoria frente os patrões”, ressalta Airton Cano.