Sindiquímica cobra da Taurus informações sobre fechamento da unidade e situação dos demitidos
07 de Dezembro de 2018
Sindical
Trabalhavam na empresa 78 empregados, dos quais 90% são mulheres. Muitas assumiam a função de chefe de família e agora se encontram sem trabalho.
Trabalhadores da empresa Taurus, localizada em Simões Filho (BA), permanecem em protesto contra o fechamento da unidade e as 78 demissões sem a presença do sindicato. Desde segunda-feira (03/12), os empregados e o Sindiquímica vêm realizando diversas ações para exigir da empresa informações.
Em reunião com o Sindiquímica no dia 5, os representantes da Taurus na Bahia responsabilizaram o Conselho de Administração pela condução do processo e não foram informados sobre a decisão da empresa. Os dirigentes sindicais manifestaram preocupação em relação aos desligados e repudiaram a postura da Taurus de excluir o sindicato do processo. Tratam-se de demissões em massa e a empresa não poderia ter agido dessa maneira.
No final da manhã de quinta-feira (6/12), o sindicato participou de uma reunião com a empresa com a mediação da secretária de Desenvolvimento Econômico, Luiza Maia, mas também saiu decepcionado. A assessoria jurídica já está encaminhando diversas ações contra a empresa para garantir os direitos dos empregados.
Trabalhavam na empresa 78 empregados, dos quais 90% são mulheres. Muitas assumiam a função de chefe de família e agora se encontram sem trabalho. Pior, estão sem saber quando serão realizadas as homologações. Existem vários outros casos de trabalhadoras doentes ocupacionais ignorados pela Taurus.
A funcionária da empresa e diretora do Sindiquímica, Jaqueline Carvalho, diz que os trabalhadores estão indignados com a falta de respeito da empresa. “É revoltante como está sendo conduzido esse processo. No mesmo dia do anúncio do fechamento da fábrica os trabalhadores foram demitidos e não ouvimos nenhuma explicação da Taurus”, desabafa a dirigente sindical.
A fábrica produzia capacetes para motociclistas.