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Trabalhadores das empresas petroquímicas do Polo de Camaçari discutem estratégias para campanha salarial

21 de Agosto de 2017

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Na Bahia, no sábado (19) categorias representadas pelo Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Químico da Bahia (Sindiquímica- Bahia) se reuniram em um encontro para discutir as estratégias para a campanha salarial deste ano. São cerca de 10 mil trabalhadores representados pelo sindicato entre petroquímicos, químicos, plásticos e dos terminais químicos cuja data base é no segundo semestre – agosto e novembro.  Esses trabalhadores estão preocupados com os impactos da reforma trabalhista que começará a vigorar em novembro nas negociações da campanha salarial e no fechamento dos acordos coletivos.  

O Sindiquímica vem realizando debates sobre este assunto desde o início do mês sempre às segundas-feiras pela manhã para esclarecer as dúvidas da categoria e também como ação inicial de preparação para campanha salarial. 

Estiveram presentes ao encontro advogados do sindicato que explicaram os conteúdos de vários artigos da reforma trabalhista que poderão ser questionados na Justiça porque violam à Constituição Federal.  Eles também falaram sobre as propostas discutidas no Encontro Nacional dos advogados da CUT que serão encaminhadas ao Encontro Nacional da Central que ocorrerá semana que vem em São Paulo.

Outra convidada, a técnica do Dieese, Nádia Vieira, falou sobre a crise financeira brasileira e os reflexos na data base. Também mostrou a situação econômica das empresas petroquímicas e químicas no Brasil e na Bahia e fez um balanço das negociações salariais das categorias no primeiro semestre.

Com base nessas informações, o Sindiquímica vai preparar as pautas de reivindicações das diversas categorias que integram o ramo que depois de aprovadas pelos trabalhadores em assembleia serão encaminhadas aos empresários no final do mês.