Unidade: CNQ, FETRAQUIM E FUP discutem ações estratégicas pelo desenvolvimento do Ramo Químico no Rio

A CNQ-CUT, em parceria com duas federações afiliadas, promoveu atividades com o objetivo de fortalecer o Ramo Químico no Rio de Janeiro. Junto à FUP e à FETRAQUIM, a confederação busca estreitar o diálogo com o setor público e a classe política do estado, em prol do desenvolvimento da indústria química.

Ao longo de toda a semana passada, o companheiro Geralcino Teixeira, presidente da CNQ, e o secretário de Administração e Finanças, Juvenil Nunes da Costa, também dialogaram com sindicatos de base fluminenses.

“Foi uma iniciativa importante de aproximação com as entidades filiadas e de reflexões e planejamento para o movimento sindical, que precisa se fortalecer e se reinventar para ampliar nossa capacidade de representação. Fora isso, diante da inexistência de políticas, precisamos liderar o debate sobre o futuro do Ramo Químico no Brasil e isso passa, necessariamente, pela importância estratégica de um estado como o Rio de Janeiro”, destacou Geralcino.

Diagnóstico

As discussões foram norteadas por estudo elaborado pelo companheiro Douglas Ferreira, do DIEESE.

Presidente da FETRAQUIM e vice-presidente da CNQ-CUT, o companheiro Aurélio Antônio de Medeiros destacou a relevância do debate, que trouxe à tona dificuldades e desafios decorrentes do esvaziamento de alguns segmentos do Ramo Químico.

“Alguns setores estão sendo destruídos, não apenas pelos avanços tecnológicos, mas principalmente pela falta de incentivo. Com o debate, temos embasamento para mostrar o peso do Ramo para a Indústria do Rio de Janeiro”, avaliou.

Futuro

Coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar ressaltou que foi evidenciada a necessidade da unidade de todas as categorias do Ramo Químico, a partir de seus sindicatos e federações, para dialogar com lideranças políticas.

“A indústria química no Rio é crucial não só para gerar emprego e renda, mas para promover o desenvolvimento econômico no estado. Essas atividades também destacaram a relevância de elegermos representantes do nosso Ramo para o Congresso Nacional e para a Assembleia Legislativa, para darmos suporte ao futuro governo do presidente Lula e pressionarmos o próximo governador do estado”, avalia o companheiro.

Sindicatos

As atividades da presidência da CNQ do Rio de Janeiro incluíram visitas e diálogo com dirigentes do Sindiquímica Belford Roxo, onde a direção foi recebida pelo presidente Cecil Patriota; e do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Prospecção, Pesquisa e Extração de Minérios (Sindimina-RJ), onde foi recebida pelo secretário-geral, Marcos Aurélio.

Outros companheiros e companheiras da direção da CNQ que residem no Rio de Janeiro participaram das atividades: Ana Carolina, Secretária de Juventude; e Roberto Carlos, Secretário Regional Sudeste II.